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O que significa ser pai hoje?

O pai de hoje se abre às necessidades mais sutis do filho: emocionais e psicológicas. 

O “bom pai”, imagem amplamente difundida pelas sociedades de consumo, é a do “provedor”: aquele que supre todas as necessidades materiais do lar. Para “garantir que não falte nada aos filhos”, ele trabalha em turnos dobrados, mesmo nos fins de semana. O pai falha em satisfazer as necessidades presentes quando outras já foram criadas. Assim, ele se esgota febrilmente, sem parar para aproveitar o que é importante: a experiência única de ver seus filhos crescerem. 

Pais que conseguiram superar as antigas tradições de serem meros provedores compartilham a alegria de criar filhos e falam de “uma nova dimensão na vida familiar”. 

Apesar das críticas raivosas daqueles que buscam perpetuar o antigo tabu de que quando um pai se envolve emocionalmente com seu filho, ele se torna “gentil como uma segunda mãe” e que se ele participa dos cuidados e dá atenção a seu filho, ele se torna um mero “namorado e namorada”. Porém, cada vez mais pais estão presentes na sala de cirurgia no nascimento de seus filhos e em cursos pré-natais e pós-parto para treinar em cuidados com o bebê. 

É preciso duas pessoas para fazer um filho. Dois também são necessários para seu desenvolvimento. A intuição feminina permite que a mãe estabeleça uma comunicação vital com seu filho desde o momento do nascimento. Interpreta os sinais de medo do bebê e o acalma e o guia suavemente com carícias. 

A voz do pai é de suma importância: ela traz segurança, confiança no futuro, define os limites do comportamento da criança e fecha o círculo de amor que deve cercar a criança. O pai fornece um elemento único e essencial na criação dos filhos e sua influência é poderosa na saúde emocional. A mãe lhe diz: “Cuidado”, e o pai diz: “Mais um”, encorajando o pequeno a subir mais um degrau para chegar ao topo. Juntos, de mãos dadas, pai e mãe guiam seus filhos pelo caminho da vida. 

O pai de hoje se abre às necessidades mais sutis do filho: emocionais e psicológicas. Ele transcende suas próprias preocupações e ocupações e é capaz de ver seu filho em seus próprios termos. Ela promove um ambiente que permite o desenvolvimento do potencial de cada um dentro de uma estrutura de liberdade responsável, não de dominação. 

Ele não para na periferia, mas conhece seu filho de perto. Ele o guia sem agressividade, com firmeza motivada e fundamentada, pelo caminho dos valores que deseja lhe transmitir. O pai de hoje se deu permissão para ver o fruto do seu ventre com olhos de amor. Ele vê em seu filho, além de suas limitações atuais, a riqueza de possibilidades que ele ainda precisa alcançar. E ao seu lado ele aproveita cada passo do seu desenvolvimento. 

 


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