Para levar uma vida emocionalmente sã é importante falar e estabelecer limites que nos ajudarão a ter um autocuidado responsável
Karen Hutch
A vida mental deve ser uma prioridade, portanto, devemos ter um cuidado especial, estabelecendo limites para ter um amor próprio saudável.
Às vezes, nós mesmos somos nosso maior juiz, exigindo que cumpramos tudo e que façamos as coisas com a perfeição para parecerem bem a todos, sem nos dar conta de um amável cuidado.
Falamos de limites
Falar de limites é muito difícil, às vezes, parece que é impossível estabelece-los; embora, estes nos ajudam a manter um equilíbrio perfeito na nossa vida.
Em uma entrevista com Ana Arroniz, especialista em psicoterapia clínica, ela explicou a grande importância de aprender a estabelecer limites pessoais e com as pessoas que nos rodeiam.
Benefícios de estabelecer limites pessoais
Normalmente, chegamos a pensar que estabelecer limites e zelar por nosso bem-estar, antes de zelar pelos dos outros, é considerado um ato egoísta, mas, na verdade, é que cada limite pode ser comunicado de uma forma respeitosa.
Arroniz explicou que os limites nos ajudam a balancear nossa vida como seres individuais diante dos vínculos afetivos que formamos ao longo de nossa vida. Eles nos fazem conscientes do que o outro necessita, mas também do que a gente precisa pessoalmente, para que protejamos nossa saúde mental e emocional.
Por fim, fortalece nossa autoestima e autoconfiança, evitando nos exigir demais e cair em atitudes perfeccionistas, sendo realistas das nossas responsabilidade e expectativas, assinalou Arroniz.
Se estiver com dificuldade de começar, aqui será compartilhado alguns conselhos – a partir da nossa especialista – para iniciar a trabalhar em ti e aplicar teus limites pessoais.
1. CONHECE-TE A TI MESMO
Este é o primeiro passo. Assim saberás que o que você gosta e o que não gosta. Aquilo que te faz bem ou não. Inclusive, detectarás o que te faz sentir vulnerável. Nossa especialista destacou que em consultas, têm pacientes com os quais percebeu que “a vulnerabilidade anda de mãos dadas com os limites”.
2. CONGRUÊNCIA
Assim como é saudável estabelecer limites, em outros casos você pode ir a um extremo que faz com que as pessoas se afastem. Portanto, é importante se perguntar: esse limite que tenho é congruente com a realidade ou vem de alguma distorção relacionada a um trauma passado?
3. RESILIÊNCIA
Devemos aprender a ser mais corajosos e aceitar mudanças; perder o medo e continuar caminhando na vida, porque resistindo à mudança outros conflitos virão.
4. CONFIANÇA
Confie em si mesmo e no outro. “Isso o ajudará a se livrar de qualquer carga emocional que dificulte o avanço, é o que também nos ajudará a superar nossos próprios limites pessoais.”
5 RESPONSABILIDADE
Por fim, é importante ser responsável por suas decisões e ações, sabendo que tudo tem consequências. Ana compartilhou uma frase de reflexão do filósofo Jean-Paul Sartre: “Tudo é permitido, mas nem tudo é benéfico. Tudo é permitido, mas nem tudo constrói.”
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